quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Esgoto não tratado provoca mau cheiro e espuma no Rio Piracicaba

Odor e espuma também decorrem da estiagem, diz professora de ecologia.

Vazão ficou 90% abaixo da média para esta época do ano nesta terça (28).

Do G1 Piracicaba e Região
Homem observa espuma no Rio Piracicaba nesta terça (28) (Foto: Eduardo Marins/EPTV)Homem observa espuma no Rio Piracicaba nesta terça (28) (Foto: Eduardo Marins/EPTV)
O esgoto sem tratamento despejado no Rio Piracicabapelas cidades e a baixa vazão do manancial tem provocado espuma no trecho que passa pela área central de Piracicaba (SP), de acordo a professora de ecologia Silvia Gobbo. Na manhã desta terça-feira (28), além da espuma branca, o forte mau cheiro chamava a atenção de quem passava pela região próxima à Rua do Porto, ponto turístico tradicional do município.
Os fenômenos podem provocar nova mortandade de peixes, também segundo a especialista. Em 2014, ocorreram três mortandades confirmadas ao G1 pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) devido à estiagem. Na última quinta (23), também houve surgimento de espuma na água. O esgoto não tratado que causa essa situação é lançado, segundo Silvia Gobbo, principalmente pelas cidades que estão "acima" de Piracicaba ao longo do rio.
Homem observa espuma no Rio Piracicaba nesta terça (28) (Foto: Eduardo Marins/EPTV)Espuma no Rio Piracicaba nesta
terça (28) (Foto: Eduardo Marins/EPTV)
O volume de água no manancial na manhã desta terça-feira ficou na casa dos 7 mil litros por segundo, índice 90% abaixo da média para esta época do ano, que é de 75 mil litros por segundo, conforme dados do Sistema de Telemetria do Consórcio das Bacias dos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ).
A falta d'água aumenta a concentração dos poluentes e dificulta a dispersão do material. "Com isso, há maior proliferação de micro-organismos na água, que acabam reduzindo a quantidade de oxigênio disponível aos peixes. Por isso o risco de haver nova mortandade aumenta", afirmou Silvia.
Como o esgoto também não é diluído na pouca água que passa pelo rio, também ocorre o odor forte. "É até esperado que haja mau cheiro. Geralmente, ele é camuflado pela grande quantidade de água, mas isso não acontece agora", disse a professora. "Se não chover bastante até março do ano que vem, teremos muitos problemas quando a estiagem começar novamente em abril ou maio", antecipa ela.
A professora informou também que o mau cheiro não é tóxico, logo não oferece risco à população, somente incômodo. O único reflexo para os moradores, segundo ela, é o fato de a água mais poluída demorar mais para ser tratada após a captação e precisar de mais produtos químicos no processo.
Uso de mesas em áreas verdesda Rua do Porto, em Piracicaba, foi discutido em reunião (Foto: Thomaz Fernandes/G1)Rua do Porto teve queda no movimento
de até 80% (Foto: Thomaz Fernandes/G1)
Cetesb
A Cetesb confirma que o fenômeno da espuma é decorrente da falta d'água, que aumenta a concentração dos poluentes e traz consequências como o forte odor. Além disso, a companhia afirma que a água tem ainda detergente misturado, o que contribui para a formação da espuma branca.
Comércio da Rua do Porto
Os problemas no Rio Piracicaba espantaram os turistas e fizeram o movimento dos bares e restaurantes da Rua do Porto cair até 80%, segundo os comerciantes da região. A suspensão dos passeios de barco, o nível baixo do manancial e a espuma que se espalha pela água em decorrência de alta concentração de poluentes são algumas das causas para a queda da atividade turística na área, também conforme os donos dos estabelecimentos.

Piracicaba afasta 3 servidores de cemitério onde 25 gatos morreram

Executivo abriu sindicância para identificar causa das mortes dos felinos. 

Guarda Municipal vai aumentar o policiamento no Cemitério da Saudade.


Do G1 Piracicaba e Região
Cemitério da Saudade em Piracicaba tem cerca de 200 gatos (Foto: Eduardo Martins/EPTV)Cemitério da Saudade em Piracicaba tem
cerca de 200 gatos (Foto: Eduardo Martins/EPTV)
A Prefeitura de Piracicaba (SP) afastou três funcionários do Cemitério da Saudade na manhã desta terça-feira (28) e abriu uma sindicância para apurar as causas da morte de 25 gatos que foram achados sem vida no local.
A Polícia Civil do município investiga se houve tortura ou matança dos animais. Os servidores afastados são o chefe do setor de cemitérios, o zelador e também um encarregado de limpeza contratado por uma empresa terceirizada.

Segundo o secretário de Defesa do Meio Ambiente, Rogério Vidal e Silva, não existe nenhuma suspeita de que os funcionários tenham alguma ligação com a morte dos gatos. O motivo do afastamento, segundo ele, é para não atrapalhar as investigações. Além disso, Silva relatou que o Grupo dos Cuidadores de Gatos do Cemitério da Saudade e das Ruas de Piracicaba, que cuida dos felinos, tinha problemas de relacionamento com os funcionários.

"Não existe nenhuma suspeita sobre os funcionários. Eles foram afastados enquanto a sindicância acontece e também porque algumas pessoas da ONG, que iam lá tratar dos gatos, relataram problemas de relacionamento com os servidores, por isso decidimos pelo afastamento. Mas não existe envolvimento deles", afirmou.

Reforço na segurança
A Secretaria de Defesa do Meio Ambiente não deu um prazo para que a sindicância seja concluída pela administração. Além disso, a Prefeitura afirmou que aumentou a segurança no local com uma viatura da Guarda Municipal durante a noite e também o pelotão de ciclismo.

As mortes
Na manhã de segunda-feira (27), doze gatos mortos foram encontrados no cemitério. Com as13 mortes registradas no local na última quarta-feira (22), já são 25 felinos achados sem vida em 5 dias. O balanço é do Grupo dos Cuidadores de Gatos do Cemitério da Saudade e das Ruas de Piracicaba.
De acordo com a coordenadora do grupo, Elcian Granato, os animais encontrados mortos nesta segunda apresentavam sinais de maus-tratos e violência. "É muita crueldade o que estão fazendo com eles". A maioria dos felinos eram filhotes, segundo Elcian. "Os criminosos têm escolhido os mais novinhos", lamentou.
Na noite de segunda-feira (27), cerca de 200 pessoas se reuniram em frente ao cemitério em protesto contra a morte dos gatos. A mobilização foi pacífica e, em sua maioria, composta por moradores da cidade sem vínculos com organizações ou grupos de defesa de animais. Os manifestantes chegaram em frente ao local vestidos com camisetas pretas e segurando velas e cartazes.
Análises
Dois dos 25 gatos mortos no final de semana e nesta segunda foram levados para o Centro de Controle de Zoonoses de Piracicaba para realização de exames necropsiais. Os demais foram enterrados no Cemitério da Saudade.
Análises necroscópicas feitas nos animais mortos na semana passada confirmaram que a causa das mortes foi por violência. Cerca de 200 gatos vivem atualmente no cemitério, segundo o grupo dos cuidadores. A pena para quem comete maus-tratos a animais pode variar de três meses a um ano de prisão. O responsável pelos crimes, porém, pode pagar fiança. Ninguém foi preso.
Gatos são mortos no Cemitério da Saudade, em Piracicaba (Foto: Eduardo Martins/EPTV)Gatos são achados sem vida entre os túmulos; maioria são filhotes (Foto: Eduardo Martins/EPTV)

sábado, 25 de outubro de 2014

Piracicaba bloqueia vias e aumenta linhas de ônibus durante 2º turno

Ruas do Centro da cidade serão bloqueadas no domingo de eleição (26). 

Transporte coletivo terá horário especial e reforço de carros em linhas.

Do G1 Piracicaba e Região
mapa (Foto: Prefeitura de Piracicaba/Divulgação)Vias serão liberadas após apuração dos votos
(Foto: Prefeitura de Piracicaba/Divulgação)
Algumas ruas da região central de Piracicaba (SP) serão bloqueadas no domingo de votação (26) por causa das atividades de preparação para as eleições presidenciáveis. Os ônibus vão circular normalmente no horário neste sábado (25), mas haverá alterações nos horários do transporte público e aumento do número de coletivos em circulação no domingo.
No dia da eleição (26), a Rua São José, entre a Rua Governador Pedro de Toledo e Avenida Armando de Salles Oliveira, ficará fechada para trânsito de veículos das 6h até o encerramento da apuração. A Rua Benjamin Constant, entre as ruas Prudente de Moraes e Moraes Barros, será bloqueada durante o mesmo período.
Neste sábado (25), véspera do dia de votação, a Rua São José, entre as Ruas Governador Pedro de Toledo e Benjamin Constant, ficaram bloqueadas para acesso de veículos, das 7h às 13h. Apenas carros oficiais e de apoio logístico puderam transitar por estas vias.
Transporte Coletivo
O tranporte coletivo de Piracicaba vai operar com 20 ônibus a mais no dia das eleições. Os ônibus circularão com horários previstos para domingos e feriados. As linhas 103 - Nhô Quim, 222 - Jardim Oriente/ Centro, 301- Paulicéia/TCI, 322 - Novo Horizonte/Centro, 801- São Jorge via Praça Takaki e 1200 - Paulicéia/ Vila Sônia (que circulará das 7h às 13h).

A Secretaria de Trânsito e Transportes (Semuttran) do município informou que as demais linhas serão monitoradas e caso necessário haverá reforço com a operação de ônibus extras.
Transporte coletivo de Piracicaba (Foto: Cesar Fontenele/EPTV)Ônibus municipais operam em horário previsto para domingo e feriados (Foto: Cesar Fontenele/EPTV)

Prefeitura de Piracicaba pede demolição de imóvel inacabado

Construtora responsável pelo prédio tem 30 dias para atender solicitação.

Poder Público pode derrubar "esqueleto" da obra às custas da empresa.

Do G1 Piracicaba e Região
Construção iniciada há 30 anos corre risco de desabamento (Foto: Claudia Assencio/G1)Construção iniciada há 30 anos corre o risco de desabamento, diz Prefeitura (Foto: Claudia Assencio/G1)
A Prefeitura de Piracicaba (SP) entrou com um pedido na Vara da Fazenda Pública para demolição de um prédio inacabado há 30 anos no bairro Higienópolis. O imóvel, de acordo com a Procuradoria Geral do município, corre risco de desmoronamento, constatado em exame pericial realizado a mando do Executivo. A ação, de "Obrigação de Fazer", contra a Construtora Abdo S/A, responsável pela obra, determina que a empresa derrube o esqueleto do edifício no prazo de e 30 dias, sob pena de multa diária. A empresa não foi encontrada para se manifestar sobre a decisão.
A Procuradoria alegou, em nota, que a estrutura do prédio, localizado na Rua Visconde do Rio Branco, entre as Avenidas Independência e Doutor Paulo de Moraes, está deteriorada e em situação de abondono e descuido, sendo criadouro de animais peçonhentos. E além disso, afirma que o local representa uma ameaça à segurança da população, por ser um ponto de prostituição, tráfico de drogas e esconderijo de marginais.
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Predio (Foto: Claudia Assencio/G1)Demolição é um pedido antigo dos próprios
moradores, afirma procurador-geral da Prefeitura
(Foto: Claudia Assencio/G1)
A construção do edifício começou em 1984, segundo informações da Prefeitura, e foi interrrompida quando a obra já tinha a fundação de sete lajes, totalizando 15 pavimentos.O poder público está preocupado com o risco de desabamento do imóvel, constatado pela perícia técnica realizada pelo engenheiro Marcos Antonio Libardi Ferreira.
Segundo o laudo do perito, o prédio nunca recebeu manutenção preventiva, as técnicas de engenharia são antigas e inadequadas e a estrutura está vulnerável pela ação do tempo, o que o coloca na classificação “grau crítico”, o que impede a retomada da obra.
De acordo o procurador-geral da Prefeitura, Mauro Rontani, há décadas que os moradores da região do imóvel lutam para que o esqueleto inacabado seja derrubado. "Há muito tempo que a população pede que se coloque um fim nesse pesadelo. A obra não suporta carga alguma nas condições em que se encontra, o que a inviabiliza economicamente e gera apenas prejuízos sociais”.
Ele destaca ainda que exigências constitucionais não estão sendo cumpridas pela empresa responsável pela construção do edifício. “A função do proprietário é manter seu patrimônio em ordem. Por isso, é feito, antes de se iniciar uma construção desse porte, os estudos de impacto de vizinhança”, ressaltou.
Procurada pelo G1, a Construtora Abdo S/A não foi encontrada para se manifestar sobre a decisão judicial  até o fechamento da reportagem.
Vizinhança
O aposentado Lino Cadorin, de 80 anos, mora na imediações do prédio desde que a obra começou a ser construída, há mais de 30 anos. "Um mês depois que eu vim para cá, o imóvel foi levantado, mas nunca foi finalizado. Sempre ouvi dizer sobre as propostas para demoli-lo, mas não acontece, de fato", contou.
A dona de casa Elisabete Sartori Gerdes, de 55 anos, também é vizinha do imóvel desde o início da fundação das lajes. Ela lamenta pelas famílias que se abrigam na construção inacabada. Entretanto, diz que a vinda de um novo empreendimento, por exemplo, valorizaria o bairro. "Desejo que as pessoas que moram lá sejam remanejadas para um lugar melhor, com mais condições e qualidade de vida, porque são trabalhadoras. Mas, eu também gostaria que ali tivesse um comércio", declarou.

Vazamento em rua de Piracicaba, SP, completa um mês, dizem moradores

Água escorre sobre asfalto no Jardim Orlanda 2; situação gera queixas.

Prefeitura afirmou que reparos serão feitos na tarde desta sexta-feira (24).

Água escorre sobre asfalto no Jardim Orlanda 2; situação gera queixas.
Prefeitura afirmou que reparos serão feitos na tarde desta sexta-feira (24).

Do G1 Piracicaba e Região
Vazamento incomoda moradores em rua da periferia de Piracicaba (Foto: Marcello Carvalho/G1)Vazamento incomoda moradores em rua da
periferia de Piracicaba (Foto: Marcello Carvalho/G1)
Os moradores do Parque Orlanda 2, na região de Santa Terezinha, periferia de Piracicaba(SP), reclamam de um vazamento de água que já dura cerca de um mês, segundo eles. Na manhã desta sexta-feira (24), o G1 esteve no local e constatou que há dois pontos com vazamentos no asfalto da rua Praga. Na semana passada, o Serviço Municipal de Água e Esgoto (Semae) foi chamado, mas até as 10h desta manhã não havia visitado a área com o problema.
A cozinheira Eva Maria da Silva mora em frente o local onde acontecem os vazamentos e afirmou que sofre com os transtornos há um mês. Ela disse que economiza água e deixou de fazer muitas coisas que fazia antes, como lavar tapetes, mas mesmo assim tem que conviver com o problema do desperdício na porta de casa.
"É um absurdo. A gente economiza água, eu parei de lavar meus tapetes, quase não estou lavando roupa, para colaborar com essa crise, e mesmo assim tem um vazamento desse na porta da minha casa", afirmou a moradora.

Os moradores ainda afirmaram que não sabem a origem do vazamento e nem se a água é limpa. Segundo eles, em um dos pontos ela parece turva, o que levanta a possibilidade de ser um vazamento de esgoto. "Meu marido entra com o carro e suja toda a minha garagem, além disso, meu cachorro vai brincar e a bolinha cai na água, mas eu não sei se essa água é limpa, pode ser que seja esgoto. É perigoso", disse Eva.

Resposta do Semae
O Semae afirmou, em nota oficial, que recebeu a primeira solicitação para verificar o vazamento na rua Praga no dia 15 de outubro e que informou os moradores que os reparos seriam realizados nesta semana. O texto ainda afirma que a manutenção será feita na tarde desta sexta-feira.
Vazamento incomoda moradores em rua da periferia de Piracicaba  (Foto: Marcello Carvalho/G1)Vazamento incomoda moradores em rua da periferia de Piracicaba (Foto: Marcello Carvalho/G1)

Alta concentração de poluentes gera espuma em trecho do Rio Piracicaba

Segundo Cetesb, estiagem e chuva também contribuem para fenômeno.

Profundidade do manancial era de 76 centímetros na manhã desta sexta.

Do G1 Piracicaba e Região
Espuma foi vista no Rio Piracicaba na manhã desta quinta-feira (Foto: Marcello Carvalho/G1)Espuma foi vista no Rio Piracicaba na manhã desta quinta-feira (Foto: Marcello Carvalho/G1)
A alta concentração de poluentes provocou um novo surgimento de espuma no Rio Piracicaba, na região do Parque do Mirante, ponto turístico da cidade. Na manhã desta quinta-feira (23), o G1foi até o local e constatou que parte do manancial estava coberto de branco. Além da poluição, o fenômeno ocorreu por conta da chuva do final de semana e também da forte estiagem, de acordo com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb).

A espuma já havia aparecido no Rio Piracicaba em outras oportunidades. Em setembro, a chuva também originou o fenômeno e a Cetesb alertou para a possibilidade de mortandades de peixes, que foi confirmada pela companhia na sexta-feira (17). Além disso, também foi registrado o problema nos meses de junho e julho.
A Cetesb ainda afirmou que continua monitorando o lançamento de resíduos de indústrias no rio, mas também admitiu que a baixa vazão, as chuvas que podem ocorrer durante essa época e o despejo de produtos químicos, como o detergente, vão continuar gerando a espuma e podem causar mais mortandade de peixes.

A espuma, também de acordo com a Cetesb, diminui ainda mais a oxigenação da água do rio, o que dificulta a respiração dos peixes e aumenta as chances de haver mortandade. Segundo a previsão da companhia, com a chegada das chuvas nos próximos meses, as mortes devem ocorrer em vários mananciais do estado.

Vazão
Por volta de 11h30 desta quinta-feira, a profundidade do Rio Piracicaba era de 76 centímetros, quando o normal seria 1,47 metro. No entanto, o Consórcio das Bacias dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (PCJ) não informou quanto estava a vazão nesta manhã porque a sonda de medição do Departamento de Água e Esgoto do Estado (Daee) não está funcionando.

No dia 13 de outubro, o Rio Piracicaba registrou a pior vazão em 30 anos, quando o nível do manancial chegou a 5,40 mil litros de água por segundo, conforme dados do PCJ. O valor é 92% abaixo da média para outubro. A média de vazão para esta época do ano é de 75,2 mil litros de água por segundo. No mesmo dia do ano passado, a vazão era de 40,8 mil litros de água.
Espuma foi vista no Rio Piracicaba na manhã desta quinta-feira (Foto: Marcello Carvalho/G1)Espuma foi vista no Rio Piracicaba na manhã desta quinta-feira (Foto: Marcello Carvalho/G1)